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Iene atinge pico em seis semanas e dólar cai no final do mês

O iene saltou para a maior cotação em seis semanas em relação ao dólar nesta sexta-feira, depois que uma inflação maior que a esperada em Tóquio sustentou apostas de um aumento da taxa de juros pelo Banco do Japão no próximo mês.

O núcleo do índice de preços ao consumidor de Tóquio, que exclui os custos voláteis de alimentos frescos, aumentou 2,2% em novembro em relação ao ano anterior, acima da taxa de 1,8% de outubro e superando as previsões de um avanço de 2,1%.

Os volumes de negociação estavam menores com o feriado de Ação de Graças dos EUA na quinta-feira, com muitos operadores ainda fora nesta sexta-feira.

Frente à moeda japonesa, o dólar estava em baixa de 1,27%, para 149,62 ienes USDJPY, e anteriormente havia caído para 149,47 ienes, o menor nível desde 21 de outubro. A perda semanal contra a moeda japonesa é de 3,38%, a maior desde julho.

O índice do dólar DXY, que mede a frente a uma cesta de pares, caía 0,31%, para 105,74, depois de ter atingido 105,61, o menor patamar desde 12 de novembro.

O índice caminhava para fechar novembro com uma alta de 1,78%, conforme investidores se ajustam à probabilidade de que o novo governo dos EUA, sob o comando de Donald Trump, afrouxe regulamentações e promova outras políticas que impulsionem o crescimento.

Analistas também dizem que as novas tarifas propostas e a prometida repressão à imigração ilegal podem reacender a inflação.

Dados econômicos mais fortes do que o esperado também aumentaram as apostas de que o Federal Reserve diminuirá seu ritmo de cortes nos juros à medida que se aproxima da taxa neutra.

Operadores estão precificando 66% de chances de um corte de 25 pontos-base na reunião do Fed de 17 e 18 de dezembro, mas apenas 17% de chance de uma redução adicional em janeiro, de acordo com a ferramenta FedWatch da CME.

O euro EURUSD ganhava 0,24%, para 1,0578 dólar. A moeda única tem queda de 2,8% em novembro, com a recuperação do dólar, colocando-a em curso para seu pior mês desde maio de 2023.

((Tradução Redação Brasília))

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