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Newmont do México otimista sobre negociações sobre aumento de royalties de mineração

A divisão mexicana da Newmont disse na quarta-feira que vê uma "abertura para o diálogo" do governo mexicano, em meio ao aumento proposto nos royalties de mineração, o que poderia potencialmente prejudicar bilhões de dólares em investimentos.

POR QUE É IMPORTANTE

O aumento proposto nos royalties da mineração pode bloquear mais de US$ 6,9 bilhões (link) em investimentos nos próximos dois anos, de acordo com a câmara de mineração do país, somando-se aos desafios que impactam o setor, como decisões administrativas anteriores e potenciais reformas legais.

A Newmont NEM, líder global em mineração de ouro, opera a enorme mina de ouro a céu aberto Penasquito, no México, que produz ouro, prata, zinco e chumbo, e processa uma média de 110.000 toneladas métricas de minério fresco diariamente.

CITAÇÕES-CHAVE

"Há muito interesse das empresas, muito comprometimento em continuar investindo no México", disse Ana Lopez, gerente da unidade da Newmont no México, embora tenha destacado que "as melhores condições em termos de certeza, oportunidade e colaboração também são necessárias para que possamos continuar fazendo isso".

"Essa e qualquer norma que for aprovada e se aplique a nós, o que temos que fazer é cumpri-la", disse ela, referindo-se à polêmica proposta de aumento de royalties.

Lopez também saudou a posição tomada pela presidente mexicana Claudia Sheinbaum na semana passada, propondo uma revisão de uma reforma legal que visava proibir a mineração a céu aberto. (link), uma questão que também gerou preocupação no setor.

CONTEXTO

A proposta do governo mexicano visa aumentar os royalties da indústria, argumentando que os preços dos metais têm crescido de forma constante nos últimos anos.

O setor de mineração já foi impactado pelo governo anterior do presidente Andrés Manuel López Obrador, que se recusou a conceder novas concessões de mineração, e enfrenta novos desafios com a administração de seu sucessor, Sheinbaum, pois as reformas legais podem prejudicar as operações de mineração na segunda maior economia da América Latina, depois do Brasil.

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