O facebook irá alterar seu nome para META. O nome é uma alusão ao universo metaverso, criado pela realidade virtual e realidade aumentada. Alguns acreditam que isso será mais impactante que a própria internet.
No metaverso é possível interagir com outras pessoas e com o próprio ambiente. É basicamente a união entre a realidade que vivemos e a internet. Você passa a fazer parte do mundo virtual, interagindo através dos dados que a IOT produz.
IOT significa “internet of thinks”, traduzindo é “internet das coisas”. Dispositivos fazem a leitura de seus dados e se comunicam com a internet. No ambiente virtual, as duas informações geram uma resultante dessa interação.
Essa resultante pode ser um novo objeto de realidade aumentada, onde apenas você consegue enxergar, através do seu óculos de RV, algo sobre a mesa, por exemplo. Ou algum conteúdo ou informação no ambiente digital.
Sendo assim, você passa a ser uma variável importante na construção do conteúdo de maneira profundamente interativa. A realidade virtual se sobrepõe sobre a realidade material.
Alguns analistas estão criticando o momento que o facebook está entrando neste mercado, alegando que agora não é o timing correto, devido a internet 5G e outras tecnologias ainda não serem muito acessíveis.
Não acredito que a empresa está num timing errado. Facebook é também um grande banco de dados, e eles sabem muito bem como a sociedade pensa e adere às novas tendências. A decisão é fruto de anos de pesquisa.
Se a empresa entendeu que o metaverso é tão importante, a ponto de mudarem a própria marca, então é porque as projeções futuras são muito promissoras e sair na frente é um diferencial enorme.
Tudo migrará para dentro do metaverso. Iremos conviver virtualmente compartilhando nossas vidas. O ser humano é fascinado com fama e poder, e o metaverso tratá ferramentas que vão promover esses dois fatores.
Se o metaverso irá criar uma sociedade mais alienada, portanto, mais ruim, é uma possibilidade, mas é melhor encarar o futuro e usar as ferramentas para algo bom, do que negar as novas tendências que vão dominar o mundo.